Mais uma edição do Agrobit Brasil terminou em Londrina, no último dia 9, quarta-feira, com sucesso e ampla participação e patrocínio da Sicredi Dexis. O Agrobit se consolida como evento nacional e referência para debater soluções de inovação para a cadeia do agronegócio. A Sicredi Dexis conduziu o painel Sicredi - Gestão Empresarial no Agronegócio e também indicou a família Garcia, de Pitangueiras, para o prêmio Produtor Rural 4.0. A família foi uma das premiadas no Agrobit Brasil.
A gerente Regional Carla Sonoda moderou o painel Sicredi - Gestão Empresarial no Agronegócio, que contou com a participação de Yuna Ortenzi Bastos , agropecuarista e integrante do Conselho de Administração da Sicredi Dexis; Débora Helena Leme de Carvalho, pecuarista e associada da Sicredi Dexis; e Tatiana Fiuza , head de inovação do hub Cocriagro.
“Abordamos, neste espaço de fala, o tema gestão financeira no agronegócio, trazendo para o debate associadas da cooperativa Sicredi Dexis que compartilharam conosco a realidade e vivência na prática de como atuar e quais os cuidados que temos que ter para o sucesso de seu negócio”, comentou Sonoda. Ela ressaltou ainda a importância de mulheres apoiarem outras mulheres para que todas tenham coragem para tomarem a frente dos negócios. “Nós da Sicredi Dexis, temos sempre essa preocupação de mantermos uma relação próxima, incentivar a participação de mulheres por meio de nossos comitês e de divulgar a cultura do agronegócio”, destacou a gerente.
Prêmio Produtor 4.0
O prêmio Produtor Rural 4.0, realizado dentro da programação do Agrobit Brasil, premiou a família Garcia, de Pitangueiras, associada da Sicredi Dexis pelo case de instalação de um biodigestor na propriedade. O produtor Edson Almeida Garcia representou a família no evento. Ele contou que, com apoio e financiamento liberado pela cooperativa, a família concretizou um projeto que vinha sendo gestado há alguns anos, aguardando a melhor oportunidade para sair do papel.
O biodigestor entrou em funcionamento há cerca de um ano. Antes de sua instalação, a propriedade que produz grãos, café, dedica uma área à pastagem e também à granja de suíno com cerca de 2 mil animais, tinha uma conta de energia que girava em torno de R$ 10 a R$ 15 mil. Após a instalação do biodigestor, além da produção de uma energia limpa com a destinação sustentável dos dejetos dos porcos, a conta de energia foi reduzida em 70%.
“O gerador trabalha de oito a 10 horas por dia e gera em torno de 70 Kw/h. Nosso objetivo ainda é aumentar essa produção, mas para isso precisamos ampliar a granja. Estamos aguardando o mercado de suínos melhorar para dar mais esse passo”, conta ele.
O biodigestor ainda separa a parte líquida da parte sólida dos dejetos. O produtor explica que a parte líquida já está sendo utilizada para irrigação na lavoura de café. A parte sólida, em breve, também será destinada à lavoura de café como complementação da adubação orgânica.
A família calcula em três a quatro anos o tempo de retorno do investimento realizado.
Cliente: Sicredi Dexis
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